competência, rigor, ambição |
COMO NASCEMOSO movimento teve a sua génese no dia 27 de Setembro de 2013 numa Assembleia Geral do clube marcada por episódios pouco dignificantes, nomeadamente a tentativa do Presidente da Mesa da Assembleia Geral em exercício na altura impedir diversos associados de exercer o seu direito à palavra, elementar direito consagrado nos Estatutos do Sport Lisboa e Benfica.
Nesse momento, muitos dos associados que compõem este movimento consideraram essencial estar vigilantes e reunir periodicamente para analisar a gestão do clube, de forma crítica, séria e imparcial. Passados quase sete anos, reconhecemos os méritos na profissionalização de todo o universo Sport Lisboa e Benfica; reconhecemos o crescimento do negócio, a redução do endividamento e a modernização do clube; reconhecemos o esforço efectuado em aumentar a qualidade competitiva da principal equipa de futebol e o excelente trabalho que tem sido feito no Seixal pela actual Direcção de Luís Filipe Vieira. Por outro lado, não podemos ignorar a incapacidade de aproveitar um contexto favorável para consolidar uma hegemonia desportiva no futebol profissional, sendo incompreensível a forma como perdemos a oportunidade de conquistar um Pentacampeonato, parecendo inclusive – pela catástrofe que foi o planeamento desportivo dessa época – que a Direcção se conformou com uma derrota “por falta de comparência”. Foi também uma época marcada pela pior prestação desportiva em toda a História europeia do clube, o que galvanizou a reacção dos adversários internos. Esperava-se que essa época tivesse servido para corrigir os erros, mas tal não sucedeu. Infelizmente, constatámos que apesar de termos dois rivais internos com conhecidos problemas – sejam financeiros, sejam de estabilidade institucional – pouco ou nada foi corrigido. Além da componente do futebol, nas modalidades também existe muito sobre o que reflectir, sendo evidente a incapacidade de contrariar o domínio de outros nas modalidades de andebol, futsal e hóquei em patins. Não podemos ainda deixar passar em branco o que tem sucedido em algumas das Assembleias Gerais, nomeadamente na de Setembro de 2019. É incompreensível que passado quase um ano, o Presidente em exercício não tenha dado uma justificação aos sócios do clube. É inadmissível que nenhum dos outros órgãos – Mesa da Assembleia Geral e Conselho Fiscal – se pronunciem sobre casos que contrariam os nossos valores. Ser Presidente do Sport Lisboa e Benfica acarreta respeitar a herança daqueles que honraram, em exercício, esse cargo. Também nos preocupa a falta de comunicação e transparência em assuntos vitais do clube, como sucedeu, por exemplo, com a Oferta Pública de Aquisição (OPA), em que os associados pura e simplesmente foram ignorados, não tendo sido auscultados ou sequer recebido uma clarificação sobre o objectivo dessa operação. Uma operação que, colateralmente, iria permitir a um núcleo restrito de accionistas, com ligações flagrantes a actuais dirigentes, obter um retorno muito significativo sobre o investimento que tinham efetuado na aquisição de acções da Benfica, SAD. Por fim, os inúmeros processos judiciais que hoje assolam o clube – continuando nós a querer acreditar que as linhas vermelhas do Benfiquismo não foram pisadas – têm, ainda assim, desgastado institucionalmente o Sport Lisboa e Benfica. |
É nossa visão construir um clube gerido com competência, dedicação, paixão e ambição para concretizar a sua principal missão: VENCER. |
QUEM SOMOSSomos sócios do Sport Lisboa e Benfica – isso, por si só, é condição inequívoca de estarmos em condições de concorrer às eleições, garantindo desde já que preenchemos os requisitos impostos pelos estatutos do clube. No seio do nosso movimento estão dezenas de associados, muitos que no local e sede própria - as Assembleias Gerais do Clube - por diversas vezes usaram do seu direito à palavra. Sócios que acompanham as equipas de futebol ou das modalidades por esse país fora e que discutem e vivem o clube todos os dias de forma dedicada e apaixonada. Neste movimento não acreditamos em nenhum 'Dom Sebastião do Benfiquismo', mas sim na soma de cada um dos associados que compõem este movimento e de outros que queiram juntar-se para a formação de um colectivo forte.
Foi assim que, por exemplo, com o contributo de inúmeros sócios e adeptos anónimos, construímos em 1954 um Estádio ímpar a nível mundial. Por que razão deveria outro empreendimento marcante da vida do clube estar apenas ao alcance de um ou dois predestinados? É nossa visão construir um clube gerido com competência, dedicação, paixão e ambição para concretizar a sua principal missão: VENCER. Na nossa História o jogo mais importante é sempre o próximo. Posto isto, é imperativo não abdicar de lutar, honrando SEMPRE aqueles que nos honraram (tanto!) no passado. |
QUEREMOS UM SPORT LISBOA |
O QUE QUEREMOSQueremos aquilo que todos os associados e adeptos do clube ambicionam:
Um Sport Lisboa e Benfica verdadeiramente hegemónico em Portugal, exclusivamente focado naquilo que realmente interessa aos Benfiquistas: o sucesso desportivo, instrumentalizando o resto e, consequentemente, vencendo mais que todos os outros juntos, fazendo jus ao seu passado. Recordemos: Nas primeiras 10 edições (1944) do campeonato: 5 títulos ganhos / 50 % de sucesso; Nas primeiras 40 edições (1974) do campeonato: 20 títulos ganhos / 50 % de sucesso; Nas primeiras 50 edições (1984) do campeonato: 26 títulos ganhos / 52 % de sucesso; Nas primeiras 60 edições (1994) do campeonato: 30 títulos ganhos / 50 % de sucesso. É este o patamar mínimo que temos que alcançar. Em 2004, na 70ª edição da prova tínhamos 42,8 % de sucesso. 10 anos depois o nosso sucesso ficou-se, percentualmente, pelos 41,25 %. Vencer mais que todos os nossos adversários juntos, em Portugal, dentro de princípios de racionalidade económica, tem, naturalmente, que ser uma regra; um objetivo estratégico e não uma excepção. Um clube que tem uma massa adepta incomparável em número e em paixão tem de mostrá-lo dentro do campo. Taxativamente. Queremos um Sport Lisboa e Benfica que honre a sua História Europeia. Quando vencemos a Taça Latina ou as duas Taças dos Campeões Europeus, poucos acreditavam que um clube de um país periférico, pobre, e sem grande expressão futebolística, fosse capaz de vencer esses troféus, mas o Sport Lisboa e Benfica demonstrou que era possível ser David em terras de Golias. Hoje, quando Portugal é um país mais desenvolvido, mais capaz, e onde a paixão pelo futebol é enorme, querem convencer-nos que não é possível ambicionar ser um David em terras de Golias? Queremos um Sport Lisboa e Benfica que seja fiel à sua matriz democrática e à promoção do associativismo. O associativismo é a base fundamental na História do clube e o seu incentivo e crescimento são essenciais para o futuro. Só um clube com um maior nível de participação dos seus associados pode almejar a feitos maiores do que aqueles que já alcançou na sua História. Queremos um Sport Lisboa e Benfica corajoso, audaz, lutador, que defenda a sua imagem e a dos benfiquistas perante os ataques que, de “fora do campo”, lhe são dirigidos e que assuma, definitivamente, a iniciativa de vencer, também, esse complexo desafio. Queremos um clube mais coeso, com um núcleo de valores identitário, em que qualquer benfiquista se reveja, que impulsione a mobilização de todos no apoio a tudo o que é Benfica! |